domingo, 21 de novembro de 2010

PARAQUEDAS

Brinquedo fácil de fazer, simples que necessita de pouco material.


Material: Sacola plástica, linha, tesoura, um boneco pequeno (que vai servir de contra peso).

Como Fazer: Cortar as alças e o fundo da sacola plástica. Cortar a sacola ao meio.
Depios de tudo cortado, amarra as 4 pontas da sacola plástica com a linha, 4 fios do mesmo tamanho.

Agora é só amarrar seu bonequinho aos 4 fios juntos, e partir para a brincadeira.





Aluno cortando a alça da sacola plástica.




Alunos se ajudando para cortar o fundo da sacolas plástica.



      

Alunas amarrando as pontas da sacola plástica com um dos 4 fios.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Abordagens pedagógicas em educação física

           As abordagens pedagógicas da Educação Física podem ser definidas como movimentos engajados na renovação teórico - prático com o objetivo de estruturação do campo de seus conhecimentos que são específicos da educação física.
        Para apresentação das principais abordagens presentes na Educação Física, desenvolvimentista, construtivista, critico - superadora, farei uso das informações contidas no quadro apresentado por DARIDO (2003).
Abordagem desenvolvimentista 
         Tem como seu conteúdo habilidades básicas, habilidades especificas, jogo, esporte e dança. Sua finalidade é a adaptação aos valores presentes na sociedade, para isso fazem uso da equifinalidade, variabilidade, solução de problemas. A temática principal fica por conta das habilidades, aprendizagem e desenvolvimento motor.

Abordagem construtivista
        Tem como seu conteúdo brincadeiras populares, jogo simbólico e jogo de regras. Sua finalidade é a construção do conhecimento através do resgate de conhecimento do aluno para a solução de problemas. A temática principal fica por conta da cultura popular, do jogo e do que é lúdico.
Abordagem critico - superadora
        Tem como seu conteúdo os conhecimentos sobre o jogo, esporte, dança e ginástica. Sua finalidade é a transformação social, para isso usam uma tematização da aula. A temática principal é a cultura corporal em uma visão holística.

Abordagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs

        Os parâmetros curriculares nacionais tem suas origens na Europa, mais especificamente na Espanha. Tem como objetivo principal a busca por uma sistematização da Educação através de temas transversais para a promoção de uma interdisciplinaridade. No Brasil, como afirma DARIDO (2003)
os PCNs acreditam que eleger a cidadania como eixo norteador significa entender que a educação física na escola é responsável pela formação de alunos que sejam capazes de participar de atividades corporais, adotando atitudes de respeito mutuo, dignidade e solidariedade,...
        Além das abordagens apresentadas no texto, ainda existem outros movimentos que podem ou não serem sugeridos como abordagens pedagógicas para a educação física, como apresenta DARIDO (2003). São elas as abordagens, sistêmica, critico emancipatória, jogos cooperativos, saúde renovada. Além das que será tratada ainda neste artigo que é a abordagem cultural.

Especificidade pedagógica, pratica escolar e objetivos da educação física: reflexões a partir da Abordagem Cultural.
     
        Afinal, qual é a especificidade da educação física? Qual seria essa sua prática pedagógica? Diferentes respostas a essas questões foram levantadas por cada abordagem desenvolvida durante os anos de "crise" da Educação Física.
       Talvez a especificidade da educação física esteja atrelada a idéia de DAÓLIO (2003) que pensa a educação física como uma construção social, tal como a concepção de corpo que ela difunde entre seus profissionais. Essa reflexão se torna muito forte no momento em que é vista a partir das diferentes construções do corpo durante o período de nossa história social. O processo civilizador, apresentado por ELIAS (1990), deixa claras as transformações de uso do corpo no dia a dia da sociedade, em diferentes países, porém todos sob a influência dos costumes que se construíam na França em uma tentativa da nobreza em se manter diferente do povo. MAUSS (1974) também apresenta diferentes técnicas corporais que pode observar, desde as diferenças entre os ritmos de marcha entre os exércitos da Inglaterra e da França, até a maneira de aborígines australianos dormirem. Todos estes aspectos que fazem parte de uma constante construção cultural, particular a cada povo, onde se apresenta diferentes soluções para situações que podem ser julgadas como iguais.

domingo, 14 de novembro de 2010

COMO AVALIAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Como avaliar na Educação Física
Esqueça uniforme, frequência ou "veia" de campeão. Para levar os alunos a conhecer o próprio corpo, o melhor caminho é diagnóstico prévio e análise constante
Cristiane Marangon (novaescola@atleitor.com.br)
Na Educação Física a avaliação é a chance de verificar se o aluno aprendeu a conhecer o próprio corpo e a valorizar a atividade física como fator de qualidade de vida. Portanto, nada de considerar apenas a frequência às aulas, o uniforme ou a participação em jogos e competições - nem comparar os que têm "veia" de campeão com os que não têm. Não há uma única fórmula pronta para avaliar, mas é essencial detectar as dificuldades e os progressos dos estudantes. "O mais indicado é não utilizar um só padrão para todos, mas fazer um diagnóstico inicial para poder acompanhar o desenvolvimento de cada um", resume Alexandre Moraes de Mello, diretor da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Em fichas, a evolução 
Cleverson da Silva, professor do Colégio Estadual Núcleo Social Yvone Pimentel, em Curitiba, sempre verifica a condição física de seus alunos. No começo de 2002 ele notou que Karoline Pialecki, da 6ª série, tinha pouca flexibilidade para a idade e as condições físicas. Silva deu alongamentos em todas as aulas e, em agosto, repetiu o teste (fotos ao lado). A menina tinha evoluído 11 pontos. "Hoje o passatempo dela e das amigas é fazer exercícios na hora do intervalo", diz. Para perceber os avanços de cada aluno, Silva criou fichas em que anota a evolução aula por aula. Outros instrumentos muito úteis são relatórios, dinâmicas, redações e auto-avaliações.

O caminho das pedras
Na Educação Física, como em todas as outras áreas, para avaliar bem é preciso definir os objetivos, pois eles determinam o conteúdo a ser trabalhado e os critérios para observar a evolução da aprendizagem. Exemplos: descobrir o próprio corpo para utilizá-lo melhor em atividades motoras básicas (correr, saltar) ou específicas (passes no basquete ou handebol, chutes no futebol) e compreender e respeitar as regras de um jogo e agir cooperativamente.

As primeiras aulas funcionam como referência, para que o professor faça a análise inicial da turma, observando e registrando as características de cada estudante. Independentemente de o grupo conhecer ou não a atividade, é preciso explicar, desde o início, os motivos pelos quais ela faz parte do programa, quais os movimentos, as capacidades e as habilidades que serão trabalhados e que aspectos serão avaliados, coletiva e individualmente. "O estudante precisa conhecer quando e como será julgado", explica Caio Martins Costa, consultor na área de Educação Física do Colégio Friburgo, em São Paulo.


Prazer de ver avançar quem tem pouca aptidão
É comum o professor de Educação Física encher os olhos quando vê alunos habilidosos nos esportes. Alexandre Moraes de Mello propõe olhar também de modo inverso.

"A criança com pouca vivência motora é a mais importante para o trabalho docente, justamente porque representa um desafio", diz. Com esse tipo de estudante é preciso aplicar métodos adequados para trabalhar suas dificuldades específicas. Mello afirma que agir dessa maneira compensa, pois o prazer de ver o crescimento do estudante não tem preço.
Os três focos 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam três focos principais de avaliação na Educação Física:


Valorização da cultura corporal de movimento É importante avaliar não só se o educando valoriza e participa de jogos esportivos. Relevante também é seu interesse e sua participação em danças, brincadeiras, excursões e outras formas de atividade física que compõem a nossa cultura dentro e fora da escola.

Relação da Educação Física com saúde e qualidade de vida
  É necessário verificar como crianças e jovens relacionam elementos da cultura corporal aprendidos em atividades físicas com um conceito mais amplo, de qualidade de vida.
Realização das práticas É preciso observar primeiro se o estudante respeita o companheiro, como lida com as próprias limitações (e as dos colegas) e como participa dentro do grupo. Em segundo lugar vem o saber fazer, o desempenho propriamente dito do aluno tanto nas atividades quanto na organização das mesmas. O professor deve estar atento para a realização correta de uma atividade e também como um aluno e o grupo formam equipes, montam um projeto e agem cooperativamente durante a aula.
Quer saber mais?
Caio Martins Costa, e-mail: caiomc@uol.com.br
Colégio Estadual Núcleo Social Yvone Pimentel, R. Sebastião Malucelli, 532, 81050-270, Curitiba, PR, tel. (0_ _41) 246-3945

BIBLIOGRAFIA
A Prática Educativa, Antoni Zabala, 224 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 34 reais
Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação Física, João Batista Freire, 224 págs., Ed. Scipione, tel. (0_ _11) 3277-1788, 20,90 reais
Metodologia do Ensino de Educação Física, vários autores, 120 págs., Ed. Cortez, tel. (0_ _11) 3864-0111, 16 reais
Psicomotricidade, Educação Física e Jogos Infantis, Alexandre Moraes de Mello, 96 págs., Ed. Ibrasa, tel. (0_ _11) 3107-4100,18 reais